quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PPR - Aberração financeira

Neste tópico irei falar sobre um dos mais conhecidos benefícios fiscais praticados pelo Estado Português. Não sei quem, nem como aceitaram fazer este negócio prejudicial para o Estado Português. Passo a explicar.

O que são os PPR's? Planos de Poupança Reforma. Onde se podem efectuar os mesmo? Entidades financeiras PRIVADAS. Quem paga o benefício? Estado. Quem usufrui do benefício? Contribuinte e Entidades financeiras que deste captam recursos financeiros com incentivo do Estado. É correcto? Parece-me que não. Apesar do produto em si ter um objectivo nobre ( quando têm garantia de capital e crescimentos assinaláveis ) as regras do jogo não o são.

Qual a solução? Acabar com o incentivo fiscal à poupança? Não. Apenas alterar as regras do jogo. Se o Estado quer continuar a beneficiar o contribuinte com a poupança com vista a sua reforma deveria fazer o seguinte:
Em vez de financiar os bancos ( que são entidades privadas, entenda-se ), que tal autofinanciar-se? Utilizando um pouco o que se pratica actualmente, dou o exemplo: Benefício fiscal máximo de 100€ por contribuinte para entregas de 2000€ às obrigações do tesouro ( ou certificados, bilhetes ) a 10 anos. Isto sim, era justo e não benefíciava nenhuma entidade privada. Podia-se mesmo efectuar 2 módulos - um a 10 anos e outro a 5 anos ( com benefício de 50€ ).

Acredito ser difícil tirar este benefício ao "grande poder financeiro", mas é isto que deverá ser feito. Dito por miudos, o Estado está a pagar à população para meterem dinheiro nos bancos a 20/30/40 anos. Depois, quando precisa de crédito recorre a essas mesmas entidades com taxas maiores que aquelas que paga nas obrigações. Isto não é um ataque aos bancos. Eles são essenciais à economia e à circulação dos meios financeiros. É uma defesa do interesse público.

1 comentário:

  1. Só um maluco entrega as suas poupanças a LADRÕES ou a VIGARITAS.
    O estado Português é governado por VIGARITAS PROFISSIONAIS encartados pelos portugueses nos votos depositados nas urnas.
    Só um vigarita faz negocio com outro vigarista protanto acho correcto os bacnos continuarem a aprestar dinheiro, depois basta sair do euro, o governo impreme um monte de notas e em 24h paga as dividas.

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